Na partida disputada entre Argentina e Venezuela pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, as equipes empataram por 1 a 1, em um confronto de grande intensidade e com uma atuação marcante de ambas as seleções.
O jogo foi realizado em Buenos Aires, e a seleção argentina, empurrada por sua torcida, buscava uma vitória importante para consolidar sua posição na tabela.
Primeiro Tempo: Pressão Argentina e Defesa Venezuelana
No primeiro tempo, a Argentina iniciou com mais posse de bola, dominando o meio-campo e pressionando a defesa venezuelana. Lionel Messi, liderando o ataque, tentou várias jogadas criativas para superar a defesa adversária, mas a zaga venezuelana, bem postada, conseguiu anular muitas investidas.
Aos 23 minutos, a Argentina teve uma grande chance em uma cobrança de falta de Messi que passou muito perto do gol. O goleiro venezuelano, atento, fez uma ótima defesa, evitando o gol.
Segundo Tempo: Gols e Equilíbrio no Jogo
A segunda etapa trouxe mais emoção. Aos 57 minutos, a Argentina abriu o placar com Lautaro Martínez, que aproveitou um cruzamento na área e finalizou de cabeça.
Sem chances para o goleiro. O gol foi comemorado intensamente pelos argentinos, que acreditavam ter o controle da partida. No entanto, a Venezuela não se abateu e continuou buscando o empate.
Aos 75 minutos, a Venezuela igualou o placar com um gol de Darwin Machís. Em uma jogada de contra-ataque, ele recebeu um passe preciso e chutou de fora da área, pegando o goleiro Emiliano Martínez de surpresa. O gol foi um balde de água fria para a torcida argentina, que viu sua equipe tentar retomar a vantagem nos minutos finais, mas sem sucesso.
Fim de Jogo e Situação na Tabela
Com o empate, a Argentina somou mais um ponto nas Eliminatórias, mas o resultado foi abaixo das expectativas, considerando que jogava em casa. Para a Venezuela, o empate foi comemorado como uma conquista, pois mostra a evolução da equipe diante de uma das seleções mais fortes do continente.
Aspectos técnicos.
o empate entre Argentina e Venezuela trouxe várias histórias e momentos que marcaram o jogo. Um dos destaques foi o desempenho individual dos goleiros de ambas as equipes. Emiliano Martínez, pela Argentina, e Rafael Romo, pela Venezuela, foram fundamentais em momentos decisivos, evitando que o placar fosse alterado em várias oportunidades. Martínez mostrou segurança com suas defesas em lances aéreos e chutes de longa distância, enquanto Romo brilhou em intervenções de reflexo rápido, especialmente nos lances em que Messi e Lautaro testaram sua agilidade.
Outro ponto interessante foi o confronto tático entre os treinadores. Lionel Scaloni, técnico da Argentina, optou por um esquema ofensivo desde o início, com três atacantes em campo, tentando explorar a velocidade e habilidade de seus jogadores de frente. Já o técnico venezuelano, Fernando Batista, montou um esquema mais cauteloso, priorizando uma defesa sólida e investindo em contra-ataques. Essa estratégia foi crucial para neutralizar a pressão argentina e buscar oportunidades de gol.
O ambiente no estádio:
também foi um show à parte. Com arquibancadas lotadas e a torcida argentina entoando cânticos de apoio, o clima era intenso, criando uma atmosfera de grande pressão sobre os venezuelanos. No entanto, essa energia também pesou nos minutos finais para a seleção da casa, que, ao ver a vantagem escapar, passou a demonstrar nervosismo em campo. Isso abriu espaço para a Venezuela se reorganizar e ganhar confiança nos momentos decisivos.
Por fim, o jogo trouxe à tona o desgaste físico da seleção argentina. Com vários de seus jogadores atuando em ligas europeias, o cansaço foi perceptível, especialmente no segundo tempo. A Venezuela soube tirar proveito desse desgaste, mostrando resistência física e inteligência tática para manter a intensidade até o fim. Esse empate reforça que as Eliminatórias Sul-Americanas seguem com um nível elevado de competitividade, onde o favoritismo nem sempre garante a vitória.
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